24 dezembro 2007

Feliz Natal a todos....

São 23:00 h do dia 24 de Dezembro. Falta 1 hora para a tão tradicional meia-noite. Aquela altura em que se abrem as prendas, em que a emoção dispara e leva-nos à magia do espírito da época. No entanto, não me consigo "embeber" nessas emoções. Longe vão os tempos da casa cheia de familiares; uns porque partiram pela lei natural da vida, outros porque mesmo que partilhando este mundo, partiram por outros motivos.
Dá-me prazer ver o meu afilhado pular de alegria com o presente que lhe dou; dá-me prazer ir beber um copo com os meus amigos depois dos presentes; dá-me prazer partilhar momentos de amizade que nos marcam. Hoje, a minha alegria e o meu melhor presente é ter a minha mãe comigo. Aqui sentada a meu lado! Nestas alturas as palavras são banais perante aquilo que sentimos. Posso dizer nesta altura que depois da tempestade, vem a bonança. Sei que ventos mais fortes poderão novamente soprar quando menos esperar, mas cá estarei para suster com toda a força a vela que nos guia na vida.
Pode vir dinheiro, cuecas ou meias, livros ou cd's, mas nenhum presente me vai dar mais alegria do que a presença da minha mãe.
Mais uma vez a vocês que são especiais, um Feliz Natal 2007.

15 novembro 2007

De mim...só faltas tu!

Pois é, já não escrevia há algum tempo... Motivos? Mais que muitos ou então nenhum, porque de facto não tenho uma explicação plausível para tal facto. Falta de inspiração? Talvez. Nada mudou neste mês, algumas coisas se transformaram; em mim basicamente... por causa de ti. Pela primeira vez desde que "comecei" a escrever, sinto que não posso explanar tudo o que me vai na alma ou melhor, chamando "os bois pelos nomes", no meu coração. É uma sensação estranha, incoerente e prisioneira. Sempre fui fiel à minha escrita e sinto que estou a traí-la. Sempre tive poucas reservas em demonstrar os meus sentimentos a qualquer pessoa que assim entendesse ler os meus textos. Talvez não o devesse ter feito ou mesmo fazê-lo com tanta frequência. Mas a minha essência como ser humano faz-me agir assim e como não tenho nada a esconder nem nunca tive, sempre o fiz abertamente e sem qualquer tipo de preconceito. Mas agora é diferente... Agora não consigo! As palavras não saem, os dedos bloqueal as palavras certas e também não quero que todos saibam aquilo que estou a sentir. Quem me conhece entende as minhas palavras.... Quem lê o meu post anterior, vai entender muito melhor. Quem não me conhece, vai ficar na curiosidade.
O título deste post indica tudo claramente... Só faltas tu! Eu sei e quero que sejas tu, mas infelizmente também sei que isto não basta. Por isso, tenho medo... Medo de falar, medo de escrever, medo de sofrer... Raramente fui assim, por isso é que sinto que és tu o meu pôr-do-sol. Ou será por já ter tido desilusões e não querer mais? Eu sei que tu tens tudo para não me desiludir e sinto que poderemos ser muito felizes, mas... estou bloqueado!
Mas garanto-te: há uma coisa que não tenho medo; é de sentir... E sinto-me bem quando falo contigo, quando estou contigo, quanto me fazes notar a tua presença mesmo na tua ausência.
O que mudou de há um mês para cá? Para ti, acredito que nada porque também sinto que tu ainda não entendes os meus sentimentos. Para mim, transformou-se algo... Cresceu, solidificou, fortaleceu aquilo que venho a sentir. Porquê este medo? Porque não consigo escrever ou falar?
Que "raiva", que angústia ... Fazes-me falta!

16 outubro 2007

À distância de um olhar...

É verdade que uma imagem vale mais que mil palavras. Concordo.
E um olhar? Não valerá mais que mil frases? Também penso que sim...Há dias olhei para ti e senti algo diferente. Hoje senti a tua falta. Há dias estava feliz porque te tinha perto. Hoje estou menos porque não te vejo. Há dias senti o coração a crescer quando te olhava. Hoje sinto-o pequeno quanto só posso te imaginar.
Há dias mal pensava em ti. Hoje a tua imagem percorreu largas horas do meu dia. Não sei explicar porque sinto, o que é real é que como "fantasista e devorador" de sentimentos é de facto algo que devo reflectir. Ou melhor, até sei justificar. Nós seres humanos temos a mania constante de andar à procura de "explicaçoes" mais dificeís do que elas realmente são. Sinto porque gosto muito de ti. Gosto porque és um excelente ser humano, porque pensas como eu, porque gosto quando ris e fico triste quando queres chorar. Gosto porque estás sempre pronta a ser amiga. Principalmente neste momento sei que gosto porque tenho saudades tuas, porque queria que estivesses comigo. Recordando um post passado do meu blog e um comentário de uma amiga minha, digo sem reservas que o despertador está a tocar. É a tua mão que eu quero que lá esteja para o desligar. Não tires a mão! Não quero!
A tranquilidade com que tenho estes sentimentos é profundamente assustadora. Porque sempre vivi intensamente as paixões, porque sou apaixonado por natureza, impulsivo... Nem sempre me ajudaram estas facetas da minha personalidade. Bem pelo contrário. Talvez porque olho para ti e vejo um espelho de mim próprio (numa versão muito mais conseguida, claro) sinto esta paz, esta calma. Não sei como vai acabar esta jornada da minha vida. Sinceramente não sei. Tenho medo que não tenha um final feliz. Mas será pelo que já passei? Talvez sim, talvez seja pelo receio de correr mal. Sei sim, que estou a sentir e estou a gostar. Sei sim, que não quero deixar de sentir. Sei sim, que quero que olhes para mim e sintas o mesmo. Sei sim, que te posso fazer muito feliz, o mínimo que mereces. Sei sim que se quiseres poderás fazer-me mesmo. Basta quereres! O teu carinho natural, o companheirismo, a tua beleza interior farão o resto.
Mas pior que tudo, sei que não é assim tão fácil infelizmente...
No entanto, não me vou dar por vencido à partida. Nunca o fiz e merecemos ser felizes.
Acredito que está tudo ... à distância do teu olhar.

Miss you....Big sweet kiss!

01 outubro 2007

Rodrigo e Rute... Eu e tu!

Hoje, em Toronto, quando soava as 9:00 da manhã no relógio Rodrigo abriu os olhos e ... chorou, berrou, gritou com toda a força que tinha! Um vulgarmente designado mundo novo se iniciou nessa altura para aquela criatura. Ignorando ou esquecendo o que para trás ficou, desconhecendo ou imaginando o que a seguir iria acontecer...
Exactamente à mesma hora, em Tóquio, numa casa muito antiga com o filho à cabeceira chorando lentamente, Rute fechava os seus olhos para sempre. Tranquilamente partia para um mundo desconhecido ignorando o que irá acontecer, lembrando e recordando tudo o que para trás ficou...
Eu já fui o Rodrigo, continuo a ser e muito sinceramente não duvido que serei por muitos mais anos. Choro, berro, grito... Amo, rio, sofro. Salto sem parar gritando felicidade aos céus ou por contrapartida deito-me debaixo dos lençóis escondendo-me do mundo. Choro debaixo de 40 graus ou sorrio à chuva... Tento ignorar o que ficou para trás embora sabendo que é impossível esquecer certas fases da minha vida. Mas também já aprendi que a melhor poção é aceitá-los e tentar viver com eles. Não é fácil, pois não! Existem momentos em que esqueço a receita para que a "magia" funcione, para que me mantenha coerente e equilibrado. Esses momentos invarialvelmente estão ligados aos meus sentimentos, aos meus desejos ou sonhos, à minha ambição ou resignação.
Dia após dia vivo da melhor forma que sei... Com cada vez mais defeitos e menos virtudes. Porque acredito que durante a nossa vida e porque o ser humano por mais que não queira dá sempre mais valor ao negativismo do que a positividade das vivências, naturalmente tornamo-nos pessoas menos tolerantes, menos disponíveis, mais defensivas e egoístas... É sem dúvida nenhuma uma característica comum a qualquer um de nós. Sinceramente gostava de conhecer, até ao dia em que partir, um ser humano que ao longo da vida se tenha tornado melhor pessoa :) Não é um discurso negativo, mas sim um ponto de vista realista...
Irei continuar a imaginar e a desconhecer o que vem a seguir da mesma forma que tentarei ignorar o que para trás ficou, nunca esquecendo, porque ainda hoje em algumas alturas sinto dentro de mim ventanias fortes sobre o tempo passado...
Talvez um dia quando chegar a altura de ser a Rute, possa recordar e relembrar com alegria e possa chorar de mão dada com o meu filho enquanto tranquilamente fecharei os olhos... Para sempre!

19 setembro 2007

Cada lugar meu...

Sei de cor cada lugar meu... Sei de cor o que me faz feliz ou o que me magoa! O auto-conhecimento é a base mais importante no nosso dia-a-dia para que consigamos manter a coerência, o equílibrio e as emoções num ponto aceitável perante as variáveis que a vida nos mostra e que frequentemente teima em por-nos à prova. Tento entender o rumo que a vida me faz levar. Tento entender, questionar e sobretudo ponderar porque sigo este ou aquele caminho; porque sinto a dor ou a alegria; porque choro quando a vida me corre bem ou porque sorrio quando a tempestade está em cima da minha cabeça. A vida muda-nos? Sim, de facto isso acontece porque somos humanos e porque sentimentos e emoções ainda não são uma equação de resultado finito. Talvez um dia surja algum Einstein que descubra porque sentimos de uma certa maneira ou reagimos de outra. Não acredito, mas o benefício da dúvida existe para acreditarmos nele...
O tempo hoje não me dói... O tempo hoje é meu aliado, encaro-o como algo que deve ser aproveitado, explorado, afogado ou agarrado sempre e para sempre! Por vezes, oiço dizer: "Não tenhas pressa, temos tempo"; é verdade que o tempo sempre irá existir, mas eu tenho pressa porque quero usar este tempo para disfrutar do próximo com mais qualidade ainda.
Existem caminhos, lugares que só certas pessoas conseguirão chegar. Aqueles lugares que como a Mafalda diz só está ao alcance de quem não tem medo de naufragar. Pois bem, já me arrancaram tudo o que já fui; ja me "afoguei" algumas vezes, mas não tenho esse medo! Vou continuar a viver buscando esse mar onde as águas serão calmas, onde um raio de sol reflita a minha felicidade na água.
Não sei quanto tempo demorarei a chegar a esta imagem, a este lugar, a este estado de espiríto.

Mas espero que não demore muito, porque tenho mais tempo que preciso de explorar.....




13 setembro 2007

Grito de revolta...

Foi preciso abrirem-me os olhos? Foi preciso estar duas horas a "levar na cabeça"? Mas que se passa comigo que não consigo distinguir as coisas? Porque é que não consigo ser menos emocional e mais racional? Mas porque insisto em quem não merece ou quer merecer?
Estas são algumas perguntas que ainda estão a latejar no meu pensamento....
Não vou deixar que a história se repita... Ainda estou muito a tempo porque aquilo que já passei transmitiu-me essa experiência. Porque hoje é muito mais fácil e concreto entender o outrém; é muito mais óbvio perceber o que querem.
Cabe-me a mim aceitar as regras do jogo e jogar ou então largar as cartas em cima da mesa.
Há dois dias disse: "Eu vou lutar por ti!" (In)conscientemente estas palavras sairam da minha boca. Mas não consigo fazê-lo sozinho. O que vejo é ausência, afastamento que chega a roçar a invisibilidade de alguém que me quer fazer crer que está presente; frieza...
Não pedi nada, tentei entender muita coisa e muitas delas entendo...Mas exigo respeito e sobretudo que não me façam de parvo. Porque eu sou parvo, mas é quando quero!
Não brinquem com os meus sentimentos! Se quiserem, eu compro um boneco de borracha e aí podemos ir buscá-lo ou arrumá-lo quando bem queremos! Podemos pô-lo aqui ou ali, decorá-lo, tirar-lhe uma perna ou um braço e voltar a colocá-lo. Força! Ele não se queixa!
Uma relação é como um dueto: não funciona a uma só voz, a um só desejo, a um só rumo ou a uma só vontade.
Ainda no século XX surgiu um novo conceito que baptizaram da "amizade colorida": estupidificaram este nome nos quais os ingredientes são: 2 pessoas (há quem defenda que pode ser mais), sexo quando uma ou as duas apetecer, uns encontros de vez em quando, uma conversa banal de circunstância, e liberdade para tudo e mais alguma coisa. Anda-se assim uns tempos e depois bate-se com a cabeça na parede porque quando surgem os sentimentos mais fortes não se consegue lidar com eles. E chora-se, e grita-se, e achamos que temos azar no amor.... E o resultado final é um bolo que quando sai do forno se desfaz em pedacinhos.
Chamem-me retrógado ou o que quiserem, mas comigo isto não é possivel! Não funciono assim, o meu sangue não corre neste tipo de veias. Comigo é para partilhar, escutar, estar, rir e chorar, carinho, presença, vontade, dedicação.
É muito romantismo? Talvez seja... Mas é sincero, puro e genuíno. É como uma relação pode evoluír. Obviamente que tem que ser cuidada e tratada como uma frágil flor. É preciso regá-la todos os dias... Não me parece que com ausência, distanciamento a flor não murche.
Tenho pena que não encontre alguém que entenda e esteja disposta a lutar por isto... Tenha sobretudo muita pena que tu não estejas.
Mas como me disseram hoje e muito bem: Tens que olhar para ti! É isso que estou a fazer... a olhar bem cá dentro e a ver que há muita coisa que tenho para lutar e que vale a pena.
E sobretudo... vejo muito respeito por mim próprio só possível porque gosto de mim.

Perdoem-me este grito de revolta... Mas mereço esta "sorte".
Pelo menos quero!

28 agosto 2007

Encosta-te a mim...

Não vivi cem mil anos nem queria. A vida tem sentido vivendo hoje, agora, já! Ouvimos tantas vezes falar do passado e do futuro. Dos traumas, das desilusões, dos desenganos daquilo que passou; dos medos, dos receios ou das visões daquilo que há-de acontecer...
Não estou mesmo nada a exagerar quando quero gritar e dizer que gosto de ti. Se vires quem eu sou, se olhares no fundo dos meus olhos (afinal será sempre o espelho da alma) vais ver o teu nome lá escrito por debaixo de uma lágrima que só tu podes secar.
Não consigo adormecer porque tu preenches o meu pensamento. Desinquietas-me! Não quero ser o teu herói, apenas quero ser o teu príncipe e viver um conto de fadas contigo tranquilamente sem cobranças ou receios. Com confiança, paixão e em paz.
É tão real quando adormeço e sonho contigo... Tudo o que vejo partilho contigo e o que vivo é contigo que invento! É como se finalmente fosse possível amar e ser amado sem pedras no caminho, sem muros para saltar, sem feridas para abrir... Apenas a pureza e a doçura da felicidade. Mas como durmo pouco porque tu "não deixas", rapidamente a realidade volta.
Acredita que às vezes não sei entender o teu olhar! Procuro encontrar a tua alma através dele, mas pareces impenetrável, talvez por medo ou receio de sofrer ou até mesmo simplesmente só porque queres! Desisti de procurar uma explicação, como em tantas outras coisas. Apenas vivo com a esperança que um dia o sonho se torne realidade.
Não sou só o "gajo" ou o amigo "fixe" como felizmente muita gente pensa. Aliás, às vezes até preferia que me chamasses parvo ou estúpido mas que tivesses a meu lado. Vejo todos os dias casos desses e dou por mim a pensar o que realmente vale a pena... Num ápice chego à conclusão de que é algo que nem se questiona porque eu sou assim e a essência não se muda!Mas como qualquer pessoa, preciso de mais, quero mais.... Quero amar e ser amado de amor!

Quero-te bem... Encosta-te a mim!


27 agosto 2007

Que grandes férias!!!!!!!!!

Acabam hoje as minhas férias. E que férias!
Experimentei as mais diversas sensações nestes 17 dias. Quase todas boas, muito boas ou excelentes. Tirando um pequeno mau momento (e foi pequeno porque a amizade assim o permitiu) as minhas férias foram muito provavelmente (como no anúncio) as melhores que tive até hoje. Dancei, pulei, cantei, ri, chorei, corri, caí...de tudo um pouco. Sempre em alta rotação, sempre em bom ambiente, rodeado de amigos.
No sábado dia 25 foi o ponto mais alto. Tive comigo (tirando 2 pessoas por motivos profissionais) todas as pessoas que queria. Todas as pessoas que são importantes para mim. Especialmente algumas que elas sabem quem são. Acho que é uma das melhores sensações que se pode ter. A amizade não tem limites e faz fervilhar emoções que muito dificilmente serão igualadas por outro qualquer sentimento. Há momentos em que conseguimos definir aquilo que é importante e aquilo que queremos. Nesse dia consegui dar por mim a ver, com toda a gente a minha volta, aquilo que era importante.
Agora está na hora de voltar à realidade para a qual somos feitos. O trabalho!
Não estou nada amargurado por amanhã voltar "à base". Volto mais adulto, tanto na idade como nos sentimentos, nas vivências. Volto mais consciente daquilo que quero, e mais determinado em ser cada vez mais feliz. Volto também para perto de pessoas muito especiais.

Hoje, sou uma pessoa feliz! Amanhã... quero continuar a sê-lo.

23 agosto 2007

Parabéns a vocês!...

Sim, hoje é um dia especial, marcante. Faço 30 anos! Vou começar um novo ciclo, mas vou manter velhos hábitos. Aqueles que acho que me fazem bem e que ultrapassam a barreira de qualquer idade. Perdoem-me qualquer injustiça que possa cometer, mas dedico este dia e partilho-o de todo o meu coração com os meus avós que não podem estar presente nesta vida, mas que sei me acompanham em cada minuto, em cada segundo.
Foram eles o ínicio de tudo o que sou hoje. De bom ou mau, não interessa. O que importa é que muito do que sou devo a eles. O mínimo que posso fazer para além de continuar a amá-los é dedicar-lhes este dia. Não choro porque sei que olhando o céu eles sorriem para mim. Não choro porque eles me estão a guiar e a ajudar a ser uma melhor pessoa a cada dia que passa. Por isso, só tenho motivos para sorrir para eles! Obrigado por tudo....
Quero também agradecer aos meus pais. O melhor elogio que lhes posso fazer é que sempre que precisei cá estiveram, cá estão e cá estarão. Eles sabem que eu também.
A minha irmã? É simplesmente o meu tesouro! Só se fosse estúpido é que algum dia a iria "perder". Como em qualquer tesouro, é de valor incalculável.
Amigos? Como qualquer pessoa "com dois dedos de testa" não existem muitos. A minha sorte? ter a felicidade de os ter comigo ontem, hoje e amanhã. Querem melhor certeza que esta?
Por último, queria agradecer a 3 pessoas muito especiais que neste ano me têm ajudado, partilhado e vivido comigo momentos únicos. Não tenham dúvidas que irão morar dentro do meu coração para sempre, cada uma de vós com o seu papel.

Por isso, os parabéns hoje...são para todos vós!


20 agosto 2007

Eu aprendi isto...e vocês?

Aprendi que não importa o quanto eu me importe; algumas pessoas simplesmente não se importam!
Aprendi que não importa quão boa seja uma pessoa; quando ela tiver que me "ferir" vai fazê-lo de vez em quando. Mas eu preciso perdoá-la por isto.
Aprendi que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la.
Aprendi que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias.
Aprendi que o que importa não é o que eu tenho na vida, mas quem eu tenho na vida.
Aprendi que os membros de minha família são os amigos que não me permitiram escolher.
Aprendi que não tenho que mudar de amigos; tenho sim que compreender que os amigos mudam.
Aprendi que as pessoas com quem eu mais me importava na vida foram embora muito depressa.
Aprendi que devo deixar sempre as pessoas que amo com palavras amorosas. Pode ser a última vez que as vejo.
Aprendi que não devo me comparar aos outros, mas com o melhor que posso fazer.
Aprendi que não importa onde eu vá chegar, mas para onde estou a ir.
Aprendi que vou levar muito tempo para me tornar a pessoa que quero ser.
Aprendi que eu posso ir mais longe depois de pensar que a caminhada parou.
Aprendi que existem pessoas que me amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.
Aprendi que meu melhor amigo e eu podemos fazer muitas coisas ou não fazer nada, e mesmo assim termos bons momentos juntos.
Aprendi que a pessoa que eu espero que me pise quando eu estiver caído, é uma das poucas que me ajudarão a levantar.
Aprendi que há mais dos meus pais em mim do que eu supunha.
Aprendi que quando estou com raiva, tenho direito de estar. Mas isto não me dá o direito de ser cruel.
Aprendi que só porque alguém não me ama da forma que eu quero não significa que esse alguém não me ame com tudo que pode.
Aprendi que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que eu tive e o que aprendi com elas, do que com quantos aniversários já celebrei.
Aprendi que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, tenho que aprender a perdoar a mim mesmo.
Aprendi que não importa em quantos bocados meu coraçao foi partido. O mundo não pára para que eu o conserte.

Apenas aprendi...
As coisas que aprendi na vida!
E acreditem que ainda sei muito pouco...

31 julho 2007

Maratona da vida...

Passam os dias, passa o tempo, passa a hora...
A vida corre através do sol e da lua, do dia e da noite, do inverno e do verão, das alegrias e das tristezas. Cansado, desgastado (mas não derrotado) percorro kilometros atrás dela, ao sabor ou contra o vento. Passo por pontos de controle, abasteço-me da água da felicidade que me dá mais energias para continuar a minha maratona. Ganho força num sorriso de um amigo, num momento de calma ou na felicidade daquele que a merece. Atravesso desertos de maus momentos sem vislumbrar um oasis, percorro caminhos empredados na hipocrisia, deslealdade, maldade de outros corredores. Passo por estradas planas de alcatrão sólido ao final de uma tarde com aquela brisa amena que dá um gosto tremendo de continuar. Aquela brisa da amizade, amor ou sinceridade.
Como podem ver, a maratona que diariamente percorremos é feita de bons e maus caminhos. Mas como em tudo na vida, eu é que decido qual o caminho que vou percorrer. Não estou imune à possibilidade de me perder "on the road" e passar por tormentas. Já aconteceu e vai continuar a acontecer sempre. Mas quando decido ir por ali e não por além, faço-o com a consciência de que estou a ir por aquela estrada de alcatrão, à procura daquela brisa tão suave e resfrescante.
Chego á conclusao dia após dia, hora após hora que esta decisão que tenho que tomar em cada passo que dou é sempre a decisão mais correcta. Acredito que por mais que ponderemos, as nossas decisões são tomadas na esmagadora maioria com o grito do coração e muito raramente com a voz da razão.
O que estará certo? Não sei a resposta e acho que nunca vou descobrir.
O que sei e quero? Sei que um dia quando chegar à meta da vida, o meu coração vai estar cansado de tanto correr... Mas quero que ele sobreviva a todas estas tormentas.
Por isso, façam aquilo que eu também tento fazer...

Tratem bem do vosso coração para que ele consiga chegar ao fim da corrida...

27 julho 2007

Leziria relaxante...Gente boa!

Sexta-Feira! Finalmente! Como anseio este dia…
Como anseio viver toda a minha essência, reviver a matéria de que sou feito, relembrar valores que se perdem nas grandes cidades com as chamadas “grandes pessoas”. Sim, porque a mentalidade do portuga tenta demonstrar que as pessoas que vivem nas grandes cidades são mais inteligentes, são mais instruídas, são melhores pessoas.
Ainda bem que assim continua a mentalidade. Porquê?
Porque desta forma o país centralizado nesta Lisboa evolui a olhos vistos…
Porque as pessoas que vivem em Lisboa são mais inteligentes e fazem da Câmara da capital e do seu governo o caos que é.
Porque o meu vizinho passa por mim na escada e permanece em silêncio, vira a cara ou baixa a cabeça.
Porque saio à rua e tenho um banco de um jardim para poder repousar e olhar o horizonte do prédio da frente.
Porque se convive com o próximo com uma cumplicidade extraordinária.
Porque, porque, porque….
Desculpem meus leitores; bem sei que existem excepções que confirmam esta regra. Mas não se iludam.
O stress, esta vida desgastante, a hipocrisia, a arrogância, a solidão, o egoísmo são características desta grande cidade. São estas que são as melhores pessoas do mundo? As mais inteligentes? Que vontade de rir…
Por isso, dentro de duas horas, agarro no meu carro e vou para o campo, deserto ou fim do mundo; para o pé dos campónios, daqueles que nunca estudaram, daqueles que não sabem ler ou escrever, daqueles que convivem com todo o tipo de pessoas, daqueles que se orgulham aonde pertencem, daqueles que dão sem pedir nada em troca. Daqueles que riem e choram connosco.
Vou para o meio do nada. Onde não há shoppings, onde há pássaros de todas as cores, onde se diz “bom dia” com um sorriso no rosto e onde amanhã por esta hora estarei sentado num banco do jardim a olhar a lezíria…
E que feliz já estou por pensar nisso! Porque eu sou um deles com todo o orgulho do mundo.

E por acaso até consigo ler e até consigo escrever qualquer coisita…. Pelo menos isso!

10 julho 2007

O sonho comanda a vida?

"Eles não sabem que o sonho é uma constante da vida, tão concreta e definida como outra coisa qualquer..." escreveu António Gedeão e canta Pedro Barroso.
Como outra frase qualquer, não é realista esta afirmação.
Como outra coisa qualquer, o sonho nunca é definido e muito menos concreto.
A vida comanda-nos a nós, como qualquer velejador comanda o seu veleiro.
Os sonhos são simples ventos, moderados ou fortes, que nos abalam ou embalam numa expectactiva de extâse por vezes fictícia, por vezes ilusória, por vezes dolorosa e turbulenta.
Ao longo da nossa viagem marítima (a vida), navegamos muito poucas vezes em águas calmas e suaves onde se vê o fundo do mar claramente, onde os peixes sorriam, onde as estrelas do mar se apresentam nas mais diversas formas. Vulgarmente chamamos a isto paz e felicidade.
Pelo contrário, passamos a maior parte das nossas léguas marítimas a navegar num mar revolto e picado, em ondas gigantescas, em tormentas que nos magoam, que nos consomem, que nos fazem perder o equilibrio. Olhamos para a turbulência do mar e não conseguimos ver nada. Nem o fundo, nem os peixes, nem mesmo uma estrela.... Olhamos para o céu e está escuro, negro... Não há uma luz que nos ilumine. A isto chamamos desgosto, dor ou sofrimento.
Os nossos sonhos são a bússola, a nossa bóia de salvação para quando caimos ao mar nesta longa viagem. São o escape para que a luz apareça e volte a brilhar com intensidade.
Como qualquer velejador, corremos de um lado para o outro a puxar as velas da nossa vida para a esquerda ou para a direita de modo a que a nossa embarcação se mantenha firme, recta e direccionada, independentemente do estado do mar. Para que os nossos valores não sejam alterados, para que nos sintamos bem.
Há 500 anos muitos deles, dos nossos navegadores conseguiram chegar onde queriam.
Há 500 anos muitos deles, passaram tormentas, dobraram cabos, chegaram aos 4 cantos do mundo, conquistaram vitórias e acima de tudo cumpriram os seus objectivos.
Hoje não posso deixar de acreditar que eu, navegando o meu barco através dos sonhos, passando tormentas, chegarei onde eu quero.

Quero acreditar e sentir que o sonho comanda a vida....

08 julho 2007

O tempo muda... o que será de nós?

De repente no meio do nada numa escuridão do silêncio, vem-me à memória o dia em que, de saco do lanche e de mão dada com a minha avó, percorri os breves metros que separavam a escola da casa onde vivia.
Lembro-me do primeiro dia de aulas tão claramente como se fosse hoje.
Lembro-me que não havia telemóveis e que era bom ao final do dia chegar a casa e poder saber das "aventuras" vividas pelos meus familiares durante esse mesmo dia. Agora? Não é possível isso. Se falta a luz, se caí uma gota de água, se partimos um prato sem querer, mandamos uma sms porque é importantíssimo que aqueles que gostamos saibam disto tudo no imediato.
Lembro-me que jogava à bola no meio da rua com os meus amigos até ao pôr do sol. Agora? Não é possível... Pode haver atropelamentos ou raptos. Lembro-me que me levantava de manhã e ia brincar para o parque e quando eram horas de almoço já tinha vivido "muito". Agora? Brinca-se as bebedeiras de noite e perde-se as manhãs.
Lembro-me que o meu pai juntou dinheiro e fez sacrificios para me comprar um computador. Agora? Oferecem-se carros porque se entra para a faculdade.
Lembro-me que ia a correr visitar um amigo a casa se estivesse doente. Agora? Acha-se que se tem muitos amigos e não temos tempo de os visitar a todos. Opta-se por não ligar a ninguém. Lembro-me que ir ao circo ou passear ao fim de semana eram momentos ansiados tão intensamente que não dormia na noite anterior. Agora? Quem vai ao circo ou passear?
Podia continuar infindavelmente a dar exemplos de muitas outras situações adjacentes a estas de como o mundo mudou, de como as pessoas mudaram. Para melhor? Nem pensar!
Hoje recordo com saudade o meu primeiro dia de aulas não porque era criança e era um mundo maravilhoso que se começava a desenhar á minha volta, mas sim porque havia prazeres da vida, sentimentos puros, respeito, lealdade, honestidade, pureza na maior parte da nossa vida. Agora? Não, de facto não existem estes sentimentos.
O ser humano de hoje não recorda com saudade o facto de ter sido criança. Desenganem-se! Recordamos com saudade o facto de que o mundo era melhor. De que existiam valores que hoje em dia são banalizados. De que existiam sentimentos que hoje em dia desfazem-se em cinzas. Revolto-me com isto porque não me enquadro na sociedade de hoje!
Revolto todos os dias com a maior parte das pessoas...
Já não se pode amar livremente sem problemas, já não se pode ter amigos sem cobranças, já não se pode viver sem ser acusado de...
Hei-de continuar a expressar a minha revolta!
Sou especial e não entro neste "jogo da vida".
Sinto-me diferente porque dou por mim a pensar... em todos estes momentos e... lembro-me de como era feliz!
Tenho esperança de encontrar a cada dia uma pessoa que seja assim. Felizmente encontrei alguém muito especial para mim pela energia positiva que me transmite e por me fazer sentir e lembrar destes valores. Espero que um dia...ela sinta o mesmo.

O que será de nós no amanhã se continuarmos assim?

29 junho 2007

FORÇA DO PENSAMENTO

“Esqueçam… Nem tenho forças para pensar”…

Ouvi esta frase e rapidamente a minha força pessoal se canalizou para os meus dedos.
Começo a escrever como se o mundo acabasse amanhã.
Não tenho pressa de viver, mas tenho pressa e “ganas” de escrever.
A cada nova palavra registada mais vinte ou trinta surgem em catapulta, como se de um ciclone se tratasse e atropelasse tudo o que aparece.
Talvez porque não me apetece fazer nada. Talvez porque agora neste momento, não oiço nada à minha volta. Não vejo. Não sinto.
Estou no meu mundo; no mundo dos sonhos e da escrita.
Um mundo perfeito, sentido, especial, único ou simplesmente um mundo em que sou completamente feliz, em que não há cobranças (literalmente falando), em que não há guerras e ódios, invejas ou ciúmes.
Um mundo em que o céu é azul, o sorriso contempla a paisagem, em que a felicidade raia no horizonte desse mesmo céu.
O tempo passa. Ninguém repara. Parece que o meu espaço físico está vazio, que não estou cá. Quem me dera!
Querem mesmo saber? De facto não estou, estou no meu mundo...
Acabei de pensar e partilhar breves minutos dos meus sentimentos…. Não foi preciso muita força.

20 junho 2007

Teia de aranha...

Dei por mim deitado a pensar numa aranha e no seu mundo.
Como que num devaneio, corri para o computador para partilhar os meus pensamentos.
Há quem diga que a escrita é como um flash fotográfico: é necessário aproveitar o melhor plano!

A minha vida tem sido uma verdadeira teia de aranha..
Num fio construido de alegrias contagiantes cruza-se outro de tristezas quase incontroláveis.
Construo a minha teia na base em valores que me ensinaram e com os quais fui educado e que hoje, como qualquer brinquedo velho e sujo, estão fora de moda.
Lealdade, companheirismo ou amizade são hoje palavras que se confundem e tocam muito facilmente com hipocrisia, traição ou egoísmo.
Fio a fio, a minha teia como que tem sido construida e destruida na base destes sentimentos. Muitas vezes dou por mim a ser atacado por qualquer dedo humano a tentar destruir a minha teia, como faziamos (ou talvez ainda façamos) em crianças quando viamos uma aranha na sua vida, na sua construção.
Mas tal como elas, também eu volto a reforçar e a construir mais um fio, mais um ponto de convergência, mais um rendilhado da minha teia.
Tal como elas, também o vento das desilusões ou a tormenta das tristezas que por vezes invade o meu ser, tenta destruir a minha construção.
Mas sobretudo tal como elas, a minha persistência, a minha vontade, os meus desejos vão vencer.
Tal como elas, um dia vou ficar a observar o mundo, a dormir que nem um anjo ou mesmo apenas feliz porque atingi o meu sonho. O sonho de ter uma vida em que nenhum dedo consiga penetrar, em que nenhum vento consiga destruir ou mesmo o sonho em que a felicidade seja o sal e pimenta do meu dia a dia.

Nesse dia, nessa altura... a minha teia está terminada!

14 junho 2007

Um novo começo...

"I'm ready now to start a new beginning... With all the hopes and all the dreams..."

É o inicio de uma música linda da Melanie C e também é o constante recomeçar de qualquer ser humano. Quantas vezes dizemos isto ao longo da vida?
Frases tipo: "Agora é que é!... Desta vez é que vai ser!" invadem o pensamento do mais comum mortal.
Será isto verdade? Vivo e sinto que não é...
Porquê? Porque não existe a perfeição em nada; porque não existe um mar sem água salgada, porque não existem gotas de chuva que não molhem, porque não existem raios de sol que não queimem ou sequer uma ferida que não doa. Porque há coisas que são inalteráveis. Porque há coisas que são como são mesmo que queiramos que sejam diferentes.
Mas vivemos a procura do perfeito... No amor, no trabalho, na sociedade.
Procuramos aquilo que não há? É a incoerência de uma verdade absoluta.
Pasmem-se!!!! Para além de não existir Pai Natal também não há perfeição em nada.

Insatisfeitos por natureza com um qualquer momento de felicidade que nos acerte porque não chega, quando pessoas choram nessa altura.
Insatisfeitos com o amor que nos dão porque queremos mais, quando vemos todos os dias que ninguém se preocupa com ninguém.
Insatisfeitos porque temos uma constipação, quando pessoas morrem de cancro.
Insatisfeitos com o mau humor do colega do lado, quando há pessoas a matarem-se diariamente. Irónico não? Para não chamar egoísta.

Paremos de nos lamentar. Aproveitemos aquilo que nos acontece. Sejamos positivos. Vivamos!

Estamos sempre a recomeçar todos os dias. Cada dia que abrimos os olhos de manhã é mais um recomeço. Como mais uma chuvada que cai ou um novo raiar de sol no horizonte, como mais um arranque em qualquer corrida à procura de chegar ao fim, como mais uma qualquer viagem em busca da felicidade...com todas as esperanças e sonhos!

P.S. Este texto e dedicado a todos os que "reclamavam" uma escrita positiva e especialmente ao movimento APHC.

23 maio 2007

ABC da Vida...


A - Amor (O Calcanhar de Aquiles do ser humano)

B - Bondade (Falta a muito boa gentinha)

C - Coração (O cérebro do sentimento)

D - Dor (Alguém não sabe o que é?)

E - Emoção (Cocktail de sentimentos)

F - Felicidade (Onde é que anda? Sempre a fugir...)

G - Gratidão (Alguém se lembra que existe?)

H - Honestidade (O mundo seria melhor se houvesse mais)

I - Inteligência (É preciso urgentemente em Portugal)

J - Jovialidade (Dentro de nós é sempre possível...)

L - Liberdade (Tão dificl de ter sido conquistada e tão pouco valorizada)

M - Maturidade (Quando é que se atinge? Boa pergunta...)

N - Natureza (Desaparece a olhos vistos por nossa culpa!)

O - Orgulho ( Corrói lentamente a pureza do sentimento)

P - Paixão (Faz bem a alma e traí o coração...)

Q - Q.I. (Muito baixo na maioria das pessoas...)

R - Respeito (Quem o usa hoje em dia?)

S - Solidão (Pode chamar-se "Diabo" em forma de sentimento...)

T - Tranquilidade (Busca contante do equilíbrio)

U - União (Faz a força, sem dúvida!)

V - Vaidade ("Quem eu?"... É um sinal dela!)

X - Xenofobia (Afinal não somos todos irmãos...Alguns lembram-se de prová-lo!)

Z - Zen (Estado de alma)

16 maio 2007

Parabéns...

Marcos, datas, memórias, recordações, vivências, marcas, vestígios, sentimentos...
Palavras que refectem este dia em mim. Palavras que me levam a beber um "shot" de sentimentos neste dia 16. Muitos são inqualificáveis ou pouco entendíveis. Outros bonitos e memoráveis.
A tal história de um amor tão eterno quanto inatingível.
De um amor tão bonito quanto sofrível.
De um amor tão forte como subitamente tão fraco.

Bem sei que é comum, devido ao egoísmo natural do ser humano, não se acreditar num amor eterno. Eu acredito. Já tive, tenho e terei o meu.
Isso não me impede a cada dia que passa, entender porque ele não ficou, porque partiu... E basicamente não sofrer com isso!
Hoje vi na televisão um anúncio que dizia literalemente assim: "Afinal eu sou casada com o meu trabalho, mas tenho um fraquinho pelo Pedro". Sorri, sorri tão intensamente e tive uma sensação de Dejá Vu...

Compreensão. Entendimento. Resignação. Procura da Serenidade. Esquecer, lembrando-me.
São todos estes conteúdos que me levam hoje a perceber o que aconteceu. A entender que existem coisas que não dependem de nós. Que por mais que demonstremos,acreditemos ou lutemos, existem pessoas que admitem sem admitir, que entendem sem entender, um grande amor.
Não é difícil amar. Difícil é estar disponível, é querer, é o entendimento, é a coragem para assumir...
Mas a luta constante em que acreditem nos nossos sentimentos, leva-nos a encontrar mais tarde ou mais cedo o nosso equílibrio e a nossa paz interior.
Por vezes, seguimos o caminho do silêncio e do afastamento julgando que é o caminho certo. Não é! Mas naquela altura é o único possível, é o único que conseguimos demonstrar.
A dor intensa que nos invade impede-nos de pensar racionalmente.
Sei aquilo que quero. Estar em paz com todos, para estar comigo mesmo. Luto diariamente com isto; tomo atitudes, mantenho a racionalidade e controlo os meus sentimentos. Ninguem me pode garantir que o conseguirei fazer sempre; mas enquanto o conseguir, estarei mais sereno.
Disfruto do momento. Mesmo que por mais simples pareça, toda e qualquer altura que vivo comigo mesmo tem o seu encanto e finalidade.
Recordo os momentos lindos que vivi... Muito mais neste dia.

Por isso, aqui estou eu a agradecer-te a felicidade que me deste. A agradecer-te por seres a mulher e mãe que és. A agradecer-te teres feito parte do meu mundo, da minha vida...
Cá continuarás, num papel diferente, mas para sempre.

Muitos parabéns e um grande beijo...

15 maio 2007

Dia Internacional da Família...

Quem sabia que era hoje? Eu não... Por vezes, sinto-me "estupidamente emburrecido" por me escapar estes promenores tão importantes.
Como dia que é celebrado, sinto-me na obrigação de deixar um pequeno comentário...

Tantos outros dias internacionais se celebram, mas para mim, este têm um significado muito especial. Porque festeja aquilo a que sempre dei, dou e darei mais importância. A família estará sempre connosco, quando mais nenhuma porta se abrir, a de casa está sempre aberta. Por isso, passem das palavras às acções. Façam algo diferente hoje. Uma flor, um telefonema, um jantar, um beijo carinhoso à vossa família. Pelo menos, informem-nos que dia é hoje.

Quero agradecer todo o apoio que a minha família me tem dado. Mesmo quando, a minha personalidade leonina vem "à tona de água" :)
Pai, Mãe e minha linda mana, obrigado por tudo.
Avô e Avó, obrigado por me acompanharem e olharem por mim.

Hoje é o nosso dia... É tempo de recordar os que cá estão e mesmo os que partiram mas que para sempre estarão connosco.
Parabéns a todos os que têm a felicidade e orgulho de ter uma família, no sentido forte e concreto da palavra.

Beijos e abraços.

08 maio 2007

Ontem, hoje, amanhã...

Constantes mudanças... Constantes tormentas.. Será possível viver feliz assim?
Talvez; se pensarmos que a felicidade é feita de momentos... Chavão ao qual me agarro com "unhas e dentes".
Os meus sentimentos são insconstantes como as areias movediças ou um mar picado; são díspares como qualquer relação amor-ódio; são frios como qualquer iceberg ou quentes como que uma chama ardente se tratasse.
Vivo o dia-a-dia em sobressalto, ciente dos perigos de cada momento, de em cada esquina encontrar algo que me traga a paz,a serenidade ou a felicidade...Ou então, o desespero ou a infelicidade. Não é preciso muito para concluir que vivo em cima de uma barra a qual percorro bem devagar com medo de escorregar... E cair novamente. Não sei se me consigo levantar sem mazelas!
Será que vale a pena? Aliás, o que vale a pena? Ás vezes acho que tudo, outras vezes acho que nada...
Mas vou andando... Vou percorendo ruas, passeios, caminhos sempre a virar mais uma esquina e a encontrar imagens diferentes, pessoas diferentes, vidas diferentes. Com a esperança que uma hora, um dia, um momento... Encontre aquela pessoa, aquela alma que me faça despertar... Que faça tocar o despertador!

Até lá... Vou andar e andar com a esperança de um qualquer peregrino que persegue a fé... eu persigo a esperança de encontrar a serenidade!

02 maio 2007

Maio de Emoções...

5, 6, 8, 9, 16, 19... Poderiam ser facilmente números em que qualquer português poderia apostar no Totoloto. Mas neste caso não são! São dias que me marcam neste mês de emoções. Sem dúvidas, um dos meses mais relevante de cada ano que vou passando.
Porque recordo ou porque prespectivo, porque vivo ou já vivi, porque sinto ou porque simplesmente já senti uma mistura de vivências.

A história do mundo é feita de acontecimentos, marcos ou datas. A vida de um ser humano é feita da história.

Cada dia que passamos tende a ser mais importante que o anterior, mesmo que por vezes nem pensemos nisso. Devíamos viver cada dia como se do último se tratasse, porque um dia será mesmo esta realidade que encontraremos. E ás vezes, nem damos por ela.
Porque vivemos preocupados em arranjar preocupações. Porque não gostamos da simplicidade que por vezes nos surge. Se é simples, não tem valor? Claro que tem! Claro que tem!
Porque vivemos com receio de ser felizes. Porque se o dia tá cinzento já não sorrimos? Já temos que andar de "cara fechada" e contagiar os que nos rodeiam com o nosso mau humor?
E depois? Depois reclamamos porque não temos sorte nenhuma!
Dizemos tanta vez: "a vida é madrasta"... Somos todos diferentes, mas em tanta coisa somos iguais. O negativismo, as expressões do mesmo no ser humano é das maiores semelhanças que temos entre nós.
E reclamamos, refilamos.... Por mais caminhos que escolhamos, todos nós somos assim, todos nós nos sentimos assim em muitas fases da nossa vida.

Não peço que mudem, não me peçam para mudar..
Não é possível mudar a essência de um ser. Ela é a vitamina da nossa estrutura sentimental!

Apenas leiam e se não tiverem receio e quiserem preocupar-se a pensar nisto, pensem!
Talvez amanhã se sintam com vontade de serem diferentes em alguma coisa...






25 abril 2007

Liberdade: a qto obrigas?

Vivemos numa sociedade livre...
O dia de hoje marca isso. É inquestionável a alegria e a justiça que foi acontecer o que aconteceu no dia 25 de Abril de 1974! Ninguém com o mais "apurado" senso comum se atreve a dizer o contrário. E mesmo que o diga, pelo menos, não será censurado e oprimido como seria antes desse dia. Acho que é elucidativo sobre este ponto de vista a importância extrema da conquista da liberdade nesse dia....

Mas que liberdade? De expressão naturalmente!
Outras liberdades? Não acredito, não vivo de olhos "tapados" e muito menos quero ser considero "utópico".
Somos livres de fazer aquilo que queremos, mas não o fazemos!
Somos livres de amar e ser amados, mas insistimos em não o fazer!
Somos livres de sermos felizes, mas reclamamos "infelicidade" a todo o momento.
Não, não vivemos numa sociedade livre! Vivemos numa sociedade oprimida, censurada, condicionada. Mas que raio, qual é a diferença então para antes de 74?
A diferença é que podemos exprimir sentimentos, podemos dizer o que queremos, podemos magoar ou fazer alguém feliz sem qualquer tipo de problema. Podemos censurar por isto ou aquilo mas fazemos ou agimos pior ainda; podemos oprimir alguém e não ter um espelho à frente. Podemos viver condicionados pelos outros e dizer que a vida é injusta e que não temos sorte nenhuma. Chamam a isso viver!?

Não sou "expert" nenhum nem o dono da razão. Sou um comum mortal.
Como vivo? Procurando ser livre, procurando não oprimir, não censurar, não condicionar. Quero ser eu a decidir o que faço. É muito díficil, mas vou continuar a tentar!
Quero encontrar a liberdade que tanto "se apregoa" existir, mas que tão poucas vezes dominamos ou sentimos.

E isso, "obriga-me" a ser especial...



23 abril 2007

Eterna Saudade

Não te vou descrever... É importante demais para estar exposto aos olhos de todos!

Foste a pessoa mais importante na minha essência. Quase tudo o que sou e aquilo que me orgulho de ser, foste tu que ensinaste com a educação que me deste.
Hoje passa dois anos desde que foste não sei para onde.
Para mim, não foste para lado nenhum! Para mim, estás sempre comigo.
Se as lágrimas que me escorrem pelo rosto quantificassem akilo que sinto por ti, então diria que te adoro na imensidão de um mar sem fim.

Obrigado por tudo, avó!

Racionalidade: onde andas?

Há alturas na vida em que se sente o pior....
Ao belo estilo de uma qualquer música dos Polo Norte, bem intensa e interessante, esta frase retrata a total falta de racionalidade de certas situações que criam sentimentos nada desejáveis.

Este fim de semana que passou foi igual e diferente a tantos outros. Igual, porque tive com quem gosto, onde gosto, a fazer o que gosto, no meu habitat.
Habitat? Parece expressão de uma "animal irracional".
Bem vistas as coisas, irracionalidade foi o sentimento que vivi nestes dias. Porquê?
Porque eu próprio perdi a racionalidade dos meus sentimentos. O meu equílibrio, que tanto me custou a conquistar, foi posto em causa!
Naturalmente, é surreal tentar explicar sentimentos ... Mas, o meu coração por muitos motivos, andou triste. Alguns desses mesmos motivos eu consigo controlar. É fácil! Basta levantar a cabeça, olhar para o céu e perguntar-me: Não queres passar outra vez pelo mesmo, pois não? Não, nao quero! Não vou passar...

Outros motivos, não dependem de mim.
É triste ver pessoas perderem a racionalidade. E não falo de sentimentos. Falo de momentos, de situações óbvias. Muito mais triste é saber que essas pessoas são nossas amigas, mas que por qualquer "bloqueio cerebral totalmente inexplicável" colocam meio mundo em alvoroço, fazendo parecer que a qualquer momento estaremos atrás das grades porque cometemos um crime.
Por isso, este foi o fim de semana da "irracionalidade"... O meu coração voltou a ser triste!

Nada melhor que um novo dia de trabalho, uma nova semana de vida.
No que depender de mim, espero muito em breve reencontrar o meu equílibrio, estabilizar os meus sentimentos.
No que depender dos outros, espero que encontrem a racionalidade onde a perderam, porque a vida em harmonia tem de facto outro sentido.

E só assim sei viver neste momento... Em paz!



19 abril 2007

Será que existe? ...

Somebody - Depeche Mode

"I want somebody to share
share the rest of my life
share my innermost thoughts
know my intimate details
someone who'll stand by my side
and give me support
and in return
she'll get my support
she will listen to me
when I want to speak
about the world we live in
and life in general
though my views may be wrong
they may even be perverted
she'll hear me out
and won't easily be converted
to my way of thinking
in fact she'll often disagree
but at the end of it all
she will understand me
I want somebody who cares
for me passionately
with every thoughtand
and with every breath
someone who'll help me see things
in a different light
all the things I detest
I will almost like
I don't want to be tied
to anyone's strings
I'm carefully trying to stay clear
of those things
and when I'm asleep
I want somebody
who will put their arms around me
and kiss me tenderly
though things like this make me sick
in a case like this
I'll get away with it"

Porque aprendi a gostar desta música à custa dos meus sentimentos...
Porque em toda a música o coração bate...

Porque tu gostas dela...

17 abril 2007

Gaiola

É assim que por vezes me sinto... Livre, mas preso.

Dou por mim a voar com elegância pelo ceu azul dos meus sonhos, pelo sol radioso das minhas emoções, na aurora dos meus desejos ou no entardecer dos meus sentimentos.
Dou por mim livre a esvoaçar sem destino ou, numa outra prespectiva, à procura do meu destino.
Voo sem parar até que choco com violência nas grades da minha gaiola...
É como se o céu perfeito que existia na minha viagem se torna-se cinzento, com nuvens tão escuras que não deixam transparecer o sol ou qualquer rasgo de luz...
Volto a recuperar fôlego e a voar. Choco mais uma vez nessas grades que teimam em aparecer, em rodear-me, em quase me sufocar.
Por mais voltas que dê e por mais que esvoace, bato e volto a bater. Não consigo sair! As minhas asas estão em ferida...

Preciso de ti...
Abre-me a porta da gaiola...
Deixa-me sair...
Deixa-me voar contigo....

Não vou deixar de ter medo, porque sou um passarinho frágil no meio de tantos “abutres” que te rodeiam. Não vou deixar de recear que o céu escureça ou que chova na nossa viagem... Mas lado a lado passaremos todos os “Cabos das Tormentas” que aparecerem.

Só tu sabes onde é o trinco.... É só contigo que quero voar!

11 abril 2007

Talvez um dia...


8.00h da manhã. Toca o despertador...

Atónito, acordo sobressaltado por aquele barulho que fere os meus ouvidos.
Sinto escorrer pela minha face uma lágrima... forte e poderosa.
Olho para o lado e lá está ela, dormitando sobre o meu ombro... Calma, doce, serena.
O anjo que veio tornar a minha vida num paraíso!
Descubro afinal que a lágrima que teima em correr pelo meu pescoço é de felicidade.

Levanto-me pacificamente para não incomodar o sono de um anjo. Vou a cozinha e preparo um pequeno almoço fabuloso,com tudo a que temos direito: Laranjas, o sumo do amor; Morangos, o suco da paixão; Mel, a doçura do desejo...

Volto e lentamente debruço-me sobre a cama... Sussuro com doçura a minha felicidade no seu ouvido: "Acorda amor, quero partilhar algo contigo "...
Ela desperta para uma nova aurora e, qdo depara com a supresa que lhe preparei, solta uma lágrima tão feliz e tão semelhante como a que ainda teimava em percorrer o meu corpo.
Um simples "Adoro-te" fez-me ser o homem mais feliz do mundo...
Ela enrola-me em toda a sua doçura e beija-me apaixonadamente.

Agora sim, estou completo. Agora, serei eternamente feliz!!!


8.10h da manhã. O despertador volta a tocar...

Volto a acordar com uma lágrima a correr pela minha face.

Afinal, o meu anjo tinha ganho asas e desaparecido.
Afinal, tudo não passara de um belo sonho.


Talvez um dia....

10 abril 2007

Orgulho de ser filho...


O "mal" foi começar a dedicar "post" a pessoas específicas :)

Agora, a vontade de escrever sobre quem amo supera em muito a capacidade realística de o demonstrar de outra qualquer forma.

É mais fácil expressar em palavras os nossos sentimentos. Infinitamente mais fácil, até porque quando os transmitimos em acções corremos o risco de muitas vezes sermos mal interpretados.


Por muitas vezes obscuro o amor palpável que nutro pelos meus pais, ele não deixa de ser intenso até porque como todos dizem: "Os meus são os melhores do mundo!" E são...

Mesmo quando cometi erros (que sinceramente não foram muitos) eles estiveram lá.

Ontem, hoje e amanhã sei que conto com eles, assim como eles sabem que contam comigo.


Tenho a legitimidade própria de quem se conhece bem, de dizer que acho que fui sempre um bom filho. Uns dias mais, outros menos.

Mas acredito, como em muitas outras coisas na vida em que há relação directa, que para se poder ser bons pais ajuda ter bons filhos.
No entanto, também acho que não é dificíl cair no erro de não apoiar os filhos quando a nossa teimosia irreverente de achar que somos donos da razão atropela todo e qualquer sentido lógico das situçãoes com que nos deparamos na vida. Não é difícil sentir a ruptura do conceito de família quando queremos levar a nossa avante.

Felizmente, comigo nunca aconteceu. Mesmo aí, quando o que se impõe dizer é: "Nós bem te avisámos!", eles lá estão; Muitas vezes em silêncio, bastando marcar a sua presença de pais para nos sentirmos melhor e nos ajudarem a secar as lágrimas que choramos sem ninguém ver.


Por tudo isto e muito mais... Agradeço-vos Pai e Mãe por estarem sempre ao meu lado.


Adoro-vos...

08 abril 2007

O prometido é devido...


O titulo poderia indiciar uma qualquer canção do Rui Veloso inserida num qualquer contexto, numa qualquer situação de uma qualquer vida...
Mas não é. O titulo é exactamente aquilo que te prometi. Que iria escrever pra ti...

Mas porquê? Se não te conheço? Se és uma estranha no meu mundo?...
Há várias razões para que isto aconteça.
Na vida, encontramos várias pessoas que marcam só com a presença. Tu és uma delas.
Não falo de beleza, que é inquestionável no teu caso. Não... é muito mais que isso. Muito mais importante!
És uma pessoa que "sabe estar", dócil, simpática, sorridente... Cativas qualquer pessoa...

Na vida criamos imagens das pessoas. O constante conhecimento que vamos tendo das mesmas, faz com quem a imagem fique distorcida ou por outro lado se torne num belo retrato...

A imagem que tenho de ti, é aquela que te descrevi...
Espero que com o passar do tempo te tornes num belo retrato. Pelo menos, acredito que pertences a esse grupo de pessoas. Aquelas que nos dá um gozo tremendo que façam parte da nossa vida, mesmo que em momentos... Como ontem.


O teu nome "Significa Deus é cheio de bênçãos e indica uma pessoa que só amadurece depois de muito lutar pelo equilíbrio entre a razão e o coração. Chega a ser vista como alguém que não sabe o que quer, mas quando se decide entra de corpo e alma na conquista dos seus ideais".

Acho que a razão e o coração não são compatíveis; Teimam constantemente em andar de candeias às avessas. O coração teima em "traír" a razão.
Qual a opção correcta? Tão difícil a resposta. Talvez esse equílibrio que é muito dificil de obter... Mas que quando alcançado, terás o dom de seres uma pessoa madura. Tal como o dom que tens... de encantar quem encontras pelo caminho.

Promessa cumprida!

Beijinho




18 março 2007

Para ti M....


Pela primeira e última vez vou dedicar um "post" a uma pessoa específica!


Porquê? Porque como disse, gosto de escrever o que sinto e neste momento sinto que essa pessoa está triste, infeliz e precisa ler isto.

Quero acreditar que a verdadeira amizade tem esta finalidade, que a amizade é isto mesmo:

É estar sem nunca ter estado a seu lado...

É apoiar quando o chão treme e começa a fugir debaixo dos nossos pés.

É dizer algo bonito quando tudo à nossa volta nos parece feio.


Quando olhas pró teu lado M. e só vês a escuridão, desvia o olhar.

Quando olhas prá tua frente M. e vês a injustiça, desvia o olhar.

Quando olhas pra trás de ti M. e vês a inveja, desvia o olhar.


Desvia o olhar de tudo o que te quer prejudicar.

Olha apenas para quem merece e para quem te merece.

Sabes para onde tens que olhar? Para dentro de ti! Porque acredita que muitas vezes é só contigo que podes contar. E aí, quando souberes viver com isso vais ser forte.

Vais descobrir o tesouro escondido, a força que te falta muitas vezes, a coragem para sorrir quando só te apetece chorar.

Dentro de nós, está a nossa maior força!


Dentro de ti M. está a "besta" que faz de ti aquela pessoa especial que insisto em dizer que és. E vou insistir até tu acreditares.

Porque tu és muito especial...


E afinal, nem te conheço ainda :)



15 março 2007

Tempo de dar valor...ao Tempo


Impressionante....

O primeiro adjectivo que me ocorre quando abordo esta palavra. Talvez das mais pronunciadas entre nós.

Quantas vezes já a ouviram e usaram? Quantas vezes já deram por vós a pensar nela? A lamentar a falta dele? Ou mesmo a não saber o que fazer com ele? Pois é meus amigos, assim é o tempo.
Usamo-lo como queremos, somos exigentes com ele, abusamos ou desprezamos, rimos, choramos, amamos e odiamos sobre ele. Em síntese acho que não o respeitamos.

Querem exemplos?


"Não tenho tempo para nada"

"Falta-me tempo para... "

"Tenho tempo de sobra"

"Sinto o tempo a passar"

"O tempo nunca mais passa"

"Há tanto tempo que não te via"

"Não me pressiones. Dá-me tempo"

"Passo pouco tempo contigo"


O ser humano é sentimental e egoista com o tempo. Mas isso não tem que nos "obrigar" a deixar de ser clarividentes. O tempo comanda as nossas acções e desejos, condiciona sentimentos e comportamentos. O tempo é uma "ferramenta" essencial para o nosso equilíbrio, bem estar ou até numa visão mais arrojada é fundamental para a nossa felicidade.
Causa-nos stress quando sentimos a sua falta, mas em compensação da-nos calma e paz quando o temos.

Traz-nos felicidade quando o disfrutamos com alguém que gostamos, e tristeza quando o temos que partilhar com quem não desejamos.


O tempo é uma incógnita, uma equação com resultado infinito.


Um conselho simples: aproveitem-no, disfrutem dele pela positiva, mas sobretudo pensem nele... Porque é muito mais importante do que aquilo que achamos.


Perguntam vocês: "Mas porque e que ele escreveu este "post"?.

Não queimem os neurónios :) É fácil a resposta: PORQUE TENHO TEMPO!

09 março 2007

Emprego...de emoções


Formei o próposito de que 2007 seria o "Ano da mudança"!

Mais do que esta frase possa parecer um slogan publicitário ou um chavão popular, significa que defini objectivos concretos. Um deles está cumprido. Mudei de emprego (para melhor obviamente)!
Aguentei muito. Sofri muito. Senti-me mal muitas vezes; infeliz, emburrecido, desvalorizado, desmotivado! Emoções a mais para um emprego só...

Finalmente, vou receber o mínimo que acho que valho...
Finalmente, vou trabalhar o mínimo que acho que devo...
Finalmente, vou ser "dono" daquilo que faço e provar (não a mim, mas a quem é de direito) as minhas competências.
Finalmente, e acima de tudo, espero que consiga ser feliz profissionalmente... Pelo menos aí.

É um pequeno passo que me traz felicidade. É o futuro do meu presente... Novas expectativas, novas aprendizagens, novos desafios. Voltei à acção!

Mas... (tem que sempre existir, não é?) falta-me algo... falta-me encontrar a minha alma gémea, a minha felicidade emocional.
Não que eu acredite que não tenha já passado na minha vida. Acredito que sim!
Mas também sou consciente para saber que se fosse, teria ficado.
Por isso, quero acreditar que exista por aí e que, quando um dia a encarar de frente, o alarme do meu coração comece a soar sem parar!
Quero acreditar que vou encontrar.

Simplesmente... quero acreditar!

28 fevereiro 2007

Olho para ti...


Que vejo quando olho para ti?
Não sei...
Que sinto?
Dor, revolta, saudosismo, indiferença?

Posso descrever mil e um sentimentos e todos têm justificação de existir... Porque todos têm razão de ser. Porque todos têm uma explicação. Racional ou irracional, porque dizem que sentimentos não se explicam. Concordo!

Gosto de escrever sobre o que sinto, mesmo quando existe dentro de mim um cocktail de emoções às quais eu próprio não consigo definir um sabor.

Quando olho para ti, esse coktail torna-se o sumo da minha vida.
Vejo aquilo que fui e aquilo em que me tornei.
Vejo o passado que perdi e o futuro que ainda não ganhei.
Vejo os sonhos que tive e os pesadelos que tenho.
Vejo a resignação e indiferença e também a garra e a esperança.

És, foste e sobretudo serás a "grande culpada" de tudo o que eu sou agora. Daquilo que me tornei.
Não necessariamente tudo de mau. Porque do mau também tiramos coisas boas.

Sou sim, aquilo que nunca pensei ser. Estou em mudança. À procura do meu equilíbrio que, por "x" ou "y" factores, teima em fugir, em correr mais depressa que eu.
Mas a vida não é uma corrida de rapidez. É uma maratona, uma prova de resistência.
Eu vou atrás...e ainda o vejo. Está lá ao fundo. Mas não me vou cansar!

Sou teimoso..e isso, meus leitores, é aquilo que mais me orgulha.

Por isso, quando olho para ti... Agradeço tudo o que aprendi e o que aconteceu!

Obrigado.