Sexta-Feira! Finalmente! Como anseio este dia…Como anseio viver toda a minha essência, reviver a matéria de que sou feito, relembrar valores que se perdem nas grandes cidades com as chamadas “grandes pessoas”. Sim, porque a mentalidade do portuga tenta demonstrar que as pessoas que vivem nas grandes cidades são mais inteligentes, são mais instruídas, são melhores pessoas.
Ainda bem que assim continua a mentalidade. Porquê?
Porque desta forma o país centralizado nesta Lisboa evolui a olhos vistos…
Porque as pessoas que vivem em Lisboa são mais inteligentes e fazem da Câmara da capital e do seu governo o caos que é.
Porque o meu vizinho passa por mim na escada e permanece em silêncio, vira a cara ou baixa a cabeça.
Porque saio à rua e tenho um banco de um jardim para poder repousar e olhar o horizonte do prédio da frente.
Porque se convive com o próximo com uma cumplicidade extraordinária.
Porque, porque, porque….
Desculpem meus leitores; bem sei que existem excepções que confirmam esta regra. Mas não se iludam.
Porque desta forma o país centralizado nesta Lisboa evolui a olhos vistos…
Porque as pessoas que vivem em Lisboa são mais inteligentes e fazem da Câmara da capital e do seu governo o caos que é.
Porque o meu vizinho passa por mim na escada e permanece em silêncio, vira a cara ou baixa a cabeça.
Porque saio à rua e tenho um banco de um jardim para poder repousar e olhar o horizonte do prédio da frente.
Porque se convive com o próximo com uma cumplicidade extraordinária.
Porque, porque, porque….
Desculpem meus leitores; bem sei que existem excepções que confirmam esta regra. Mas não se iludam.
O stress, esta vida desgastante, a hipocrisia, a arrogância, a solidão, o egoísmo são características desta grande cidade. São estas que são as melhores pessoas do mundo? As mais inteligentes? Que vontade de rir…
Por isso, dentro de duas horas, agarro no meu carro e vou para o campo, deserto ou fim do mundo; para o pé dos campónios, daqueles que nunca estudaram, daqueles que não sabem ler ou escrever, daqueles que convivem com todo o tipo de pessoas, daqueles que se orgulham aonde pertencem, daqueles que dão sem pedir nada em troca. Daqueles que riem e choram connosco.
Vou para o meio do nada. Onde não há shoppings, onde há pássaros de todas as cores, onde se diz “bom dia” com um sorriso no rosto e onde amanhã por esta hora estarei sentado num banco do jardim a olhar a lezíria…
E que feliz já estou por pensar nisso! Porque eu sou um deles com todo o orgulho do mundo.
E por acaso até consigo ler e até consigo escrever qualquer coisita…. Pelo menos isso!
3 comentários:
Pois é... o nosso Ribatejo... Também estou a morar em Lisboa, mas felizmente, estou numa zona onde as pessoas ainda têm alguma educação, onde os vizinhos se conhecem e onde ainda é possível pedir açucar à vizinha de cima!
Mas sei que tive sorte!
Gosto muito de Lisboa! Considero-a uma cidade lindíssima! Mas sou muito mais feliz por ter tido a possibilidade de crescer onde cresci, por saber como se plantam batatas... enfim, tantas coisas que as pessoas de Lisboa (não todas) pensam que saem directamente dos supermercados!
Adorei o teu texto e assino em baixo! Nem sempre posso ir pro outro lado, porque a vida, o trabalho, não permitem! Mas adoro aquela sensação dp de passar a ponte...sabes? o cheirinho é logo outro! Chamem-me pacóvia, quero lá saber! Tenho orgulho nas minhas raízes e nunca irei negá-lo!
1 beijinho
Gente boa existe em todo o lado, lugares bons, esses, não existem em todo o lado mas, eu acredito fazer parte de um desses... :)
Yesterday is history.
Tomorrow is mistery.
Today is a gift.
That is why they call it the present.......
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