29 junho 2007

FORÇA DO PENSAMENTO

“Esqueçam… Nem tenho forças para pensar”…

Ouvi esta frase e rapidamente a minha força pessoal se canalizou para os meus dedos.
Começo a escrever como se o mundo acabasse amanhã.
Não tenho pressa de viver, mas tenho pressa e “ganas” de escrever.
A cada nova palavra registada mais vinte ou trinta surgem em catapulta, como se de um ciclone se tratasse e atropelasse tudo o que aparece.
Talvez porque não me apetece fazer nada. Talvez porque agora neste momento, não oiço nada à minha volta. Não vejo. Não sinto.
Estou no meu mundo; no mundo dos sonhos e da escrita.
Um mundo perfeito, sentido, especial, único ou simplesmente um mundo em que sou completamente feliz, em que não há cobranças (literalmente falando), em que não há guerras e ódios, invejas ou ciúmes.
Um mundo em que o céu é azul, o sorriso contempla a paisagem, em que a felicidade raia no horizonte desse mesmo céu.
O tempo passa. Ninguém repara. Parece que o meu espaço físico está vazio, que não estou cá. Quem me dera!
Querem mesmo saber? De facto não estou, estou no meu mundo...
Acabei de pensar e partilhar breves minutos dos meus sentimentos…. Não foi preciso muita força.

4 comentários:

MS disse...

E foi uma linda e doce partilha!

Sonhar é tb isso...

Twlwyth disse...

Um mundo que nos dá paz, como o teu nome.

Anónimo disse...

Simplesmente genial, adorei como te adoro a ti.
Como é bom recordar a infância e se relacionarmos com a vida que se leva hoje, paramos para pensar e descobrimos tantas diferenças, o tempo mudou e na minha simples opinião mudou para pior, as crianças de hoje não sabem aproveitar de maneira simples o que têm, como nós aproveita-mos os nossos momentos da nossa infância, e eu a esse respeito tive sorte não me posso queixar, tive uma infância muito feliz.
E faz o favor de ser feliz.

Anónimo disse...

A força é o que menos conta...o ganho está na vontade, no sonho, no desejo...
O desejo de um mundo melhor, a ansia por paz ,a necessidade de nos isolarmos para balanço...tudo isso se atinge num cantinho so nosso onde as palavras sao o nosso unico alibi.