29 fevereiro 2008

Fim da linha...

Sempre fui fiel aos meus sentimentos. Não podemos traír aquilo que de mais puro ecoa dentro de nós. Como tal, sinto que acaba aqui, hoje e agora, esta etapa de partilha...
Tenho visto muita escrita bonita no mundo cibernáutico, tenho apreciado muitas sensaçoes (in)comuns, tenho devorado palavras e textos tocantes. Com seres humanos que nunca conheci e que são estranhos ao meu mundo, tenho comungado pensamentos e ideias.
No entanto existem momentos na vida em que nos devemos defender. Nem sempre a vida tem que ser jogada ao ataque. O golo é sem dúvida o amor que nós desejamos para vencer uma etapa, uma jornada. Mas a defesa é o que nos faz crer e permitir que não soframos mais uma derrota. Como dizem os críticos, o empate é um mal menor.
Embora em tudo o que tenha partilhado neste sítio nunca sentisse necessidade de ter que justificar qualquer que fosse a minha palavra ou frase, o que é certo é que fui muitas vezes questionado sobre sentimentos. Quando se é interrogado sobre sentimentos, nunca se consegue transmitir a resposta certa, porque às vezes nem nós próprios sabemos.
Por tudo isto e principalmente porque é aquilo que me vai na alma, sinto que chegou a hora de terminar esta etapa de partilha. As minhas publicações escritas acabam aqui.
Quem me conhece, quem priva comigo sabe e é conhecedor dos meus sentimentos. Cada peça de puzzle da minha vida, sabe aquilo que sinto em relação a ela e vai continuar a saber.
Não vou deixar de escrever... Vou sim, interiorizar aquilo que sinto e partilhá-lo com quem quero e nessa altura, aí sim, estarei disponível para poder explicar cada palavra que transcreva do meu coração.
Resta-me agradecer a todos os meus leitores o apoio que me deram. Aos que conheço e aos anónimos também, porque a opinião imparcial deles é/foi sempre muito importante.
A todos sem exceção, façam o favor de serem felizes...
Eu? Vou continuar a tentar sê-lo o máximo de vezes que conseguir....e me deixarem.

Até um dia...

05 fevereiro 2008

Acreditar...

É possível ser feliz na plenitude?
É possível que a areia da praia seja sempre fina e cristalina?
É possível o mar ser eternamente salgado?
É possível que as nuvens carreguem a força da água?
É possível que os sonhos se tornem realidade?
É possível ler um romance e ficar indiferente?
É possível olhar para uma estrela e ver o seu brilho?
É possível parar com a merda das guerras e viver em paz?
É possível haver água e comida para qualquer pessoa?
É possível que os homens deixem de bater nas mulheres?
É possível sorrir na incoência? Ou chorar na felicidade?
É possivel acordar numa varanda à beira mar envolto em amor e lençóis de cetim?
É possível ver a Lua Cheia e não sentir desejo?
É possível olhares para mim e não saberes ler os meus olhos?
Não veres, não sentires o meu amor?

Não sei, tenho muitas duvidas e poucas certezas.
A verdadeira certeza que tenho é que é preciso... Acreditar!